Riachão, PB


Photo of the author

Riachão é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na Região Geográfica Imediata de Guarabira. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 3.052 habitantes. Área territorial de 90 km². A região onde está localizado o município de Riachão ainda não teve o seu passado resgatado em documentos escritos. Pela tradição oral, sabe-se que o local foi ponto de passagem de mercadores de gado que, do litoral, demandavam as terras altas de Araruna. A partir de 1.700, os primeiros criadores de gado, em suas incursões pelo interior, foram adquirindo terras na região, registradas documentalmente pela concessão de algumas sesmarias. Seus primeiros habitantes foram os Timóteos e os Gonçalves. A história de Riachão começou na primeira metade do século XIX, tendo sua Emancipação Política proporcionada no dia 29 de abril de 1994 por força da Lei Estadual nº 5888, sendo sua instalação no dia 01 de janeiro de 1997 tendo como seu primeiro prefeito o Sr. Ernany Gomes de Moura (In Memoriam) e seu vice, Paulo da Cunha Torres (In Memoriam). O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. A origem do nome Riachão se deu devido à existência de um riacho grande que corria dos elevados serranos para os baixios, que favoreceu a implantação de uma das primeiras fazendas do lugar, coincidente chamada de Fazenda Baixio, do ex-governador paraibano José Targino. Antes de sua emancipação política, Riachão foi denominado distrito, pelo ato constitucional das disposições transitórias, artigo 55, de 06/10/1989, sendo assim subordinado ao município de Araruna durante algum tempo. A principal fonte de economia de Riachão é a agricultura. Em meados dos anos 1960 aos anos 1990 o principal cultivo da agricultura no Riachão era: O agave (sisal), Algodão, feijão, milho, batata-doce, abóbora conhecida na região como jerimum, o maxixe e também a fava que não era típico da região, mas trouxeram de fora para plantar aqui. Os principais donos de plantações na época eram: seu Adauto Pacheco, Pedro Ribeiro, Alicio Cunha, Dr. Zé Targino e Joca Porciano que era seu empregado e administrava todos os seus negócios. Seu Aníbal Gomes, também estava entre os donos de terra da época com plantações de algodão. O algodão era vendido por quilos, que eram colocados em sacos, e compradores de outras cidades vinham comprar dos agricultores riachãoenses para industrializar o produto. No inverno era cultivado tudo o que se plantava, e os armazenavam em tambores, cilos e latas para comer ainda em janeiro do outro ano, até chegar novamente à época das colheitas. A população não vendia nada do que se era cultivado, pois viviam do que colhiam e só era vendido alguma coisa para pagar a algum trabalhador. O símbolo da bandeira de Riachão é o algodão o que comprova que o mesmo já predominava naquela época. Ainda hoje a agricultura continua sendo a principal fonte de renda do município, porém, ao passar dos tempos a mesma tem sido esquecida por muitos. Sua área territorial é de 90,150 km², com uma população estimável de 3. 274 habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Ano 2010). O município está localizado na Microrregião do Curimataú Oriental e Região Metropolitana de Araruna. Seu clima é semiárido e seus municípios limítrofes são: Ao Noroeste, Norte e Nordeste, Araruna e Tacima, ao Oeste e Leste, Araruna e Tacima, ao Sudoeste, Sul e Sudeste, Araruna e Dona Inês. A religião predominante na cidade é o catolicismo, sua Igreja Matriz, cuja Padroeira é Nossa Senhora da Conceição foi construída em 1885, mas além desta, há outras igrejas, tais como: a Igreja de São João Batista localizada na Quixaba, Igreja de São Pedro localizada no Sítio Baixio, Igreja de Santo Antônio, no centro da Cidade, Capela de Nossa Senhora das Graças, localizada no Sítio Várzea Grande, e as Evangélicas: Assembleia de Deus Missões, Igreja Apostólica, Congregação Cristã no Brasil (Igreja do Véu), Assembleia de Deus o Decreto, Assembleia de Deus Ministério de Madureira, Igreja Evangélica Missionária Presbiteriana. Embora desconhecidos, Riachão tem pontos que podem ser considerados próprios para visitas e passeios. Lugares como a Grota, Serra do Bonito, a Pedra da Mão de Sangue, a antiga Fazenda do Sr. Joaquim Cabral de Melo, dentre outras são lugares que muitos ainda não conhecem. Apresentamos a seguir cada um desses lugares. A Grota: É uma região localizada a mais de 1 Km da cidade, sua é história bem interessante. É cortada por um grande riacho temporário que desce das serras de Araruna. Neste lugar moraram algumas pessoas que trabalhavam para o Sr. Pedro Elói Torres, proprietário de partes daquelas terras, e hoje algumas dessas famílias residem na cidade, é o caso da família de seu Nequinho que trabalhou por alguns anos naquelas terras. A Grota é um lugar de beleza encantadora, principalmente na época do inverno, quando as águas começam a descer no paredão da cachoeira temporária. Além desta, na Grota também se encontra a Pedra do Mosquito, a Forca, a Casa de Pedra e suas belezas naturais. Vamos conhecer cada uma delas. A Pedra do Mosquito. Localiza-se na entrada da Grota. Segundo contam às pessoas que costumam ir à localidade, seja esta, mal assombrada. A Forca. Contam os povos mais antigos que viviam na localidade que certo homem que estava doente de depressão chegou ao lugar e colocou uma corda na árvore e suicidou-se e por este motivo ficou conhecida como a Forca. Casa de Pedra. Sabe-se que foi neste lugar que um homem foragido da justiça se escondia da polícia que o procurava e dentro da mata da Grota, este teria encontrado estas rochas que unidas formavam um abrigo e ali morou por alguns tempos, ficando assim conhecida como a Casa de Pedra.

Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Riachão_(Paraíba)