Title: O príncipe

Writer: Niccolò Machiavelli (Maquiavel)

Translator: Leda Beck


https://www.dblit.ufsc.br/_images/obras/Principe.jpg

Information about the document

  • Languages: Português
  • Genres: Tradução; Ensaio, estudo, polêmica
  • Original title: Il principe
  • Complete translation of the work(s)
  • Language(s) of the translated work: Italiano
  • Publisher: Editora Martin Claret, São Paulo, SP
  • Publication year: 2012
  • Dimension: 12x19 cm
  • ISBN: 9788572328555
  • Number of pages: 184
  • Medium: Impresso

Source(s)

  • Projeto Dicionário Bibliográfico da Literatura Italiana Traduzida

Description

Nova edição em 2017, com ISBN 9788544001592

ABNT reference of the work

(MAQUIAVEL), Niccolò Machiavelli. O príncipe. Translation from Leda Beck. São Paulo, SP: Editora Martin Claret, 2012. ISBN: 9788572328555.

Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Príncipe

O Príncipe (em italiano, Il Principe) é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente, em 1532. Trata-se de uma das teorias políticas mais elaboradas pelo pensamento humano e que tem grande influência em descrever o Estado desde a sua publicação até os dias de hoje, mesmo os sistemas de governo já serem variados. No mesmo estilo do Institutio Principis Christiani de Erasmo de Roterdã, o intuito de O Príncipe é descrever as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado, ou seja, um guia para como se chegar e manter-se no poder. Maquiavel deixa de lado o tema de A República que será mais bem discutido nos Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio. O tratado político possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lourenço II de Médici (1492–1519), Duque de Urbino. Mediante conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localidades de então, o livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não alcançou suas ambições. Apesar de afirmarem que neste livro se encontra a famosa expressão "os fins justificam os meios", significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, a expressão não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiaveliano. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, essa conseguiria prosperar no mercado. Suas considerações e recomendações aos governantes sobre a melhor maneira de administrar o governo caracterizam a obra como uma teoria do Estado moderno. Uma leitura apressada ou enviesada de Maquiavel pode levar-nos a entendê-lo como um defensor da falta de ética na política, em que "os fins justificam os meios". Para entender sua teoria, é necessário colocá-lo no contexto da Itália renascentista, em que se lutava contra os particularismos locais. Durante o século XVI, a península Itálica estava dividida em diversos pequenos estados, entre repúblicas, reinos, ducados, além dos Estados Papais. As disputas de poder entre esses territórios era constante, a ponto de os governantes contratarem os serviços de Condottieri (mercenários) com o intuito de obter conquistas territoriais. A obra de Maquiavel revela a consciência diante do perigo da divisão política da península em vários estados, que estariam expostos, à mercê das grandes potências da Europa.



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