Crítico, historiador, poeta, diplomata, teatrólogo, professor, dignitário da Ordem da Rosa, cavaleiro da de Cristo, comendador da ordem espanhola de Carlos III, diretor e reformador da Academia de Belas Artes, sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, membro do antigo Instituto Histórico da Bahia, do Instituto Histórico da França, da Sociedade das Belas Artes e Belas Letras, da Sociedade Politécnica de Paris, do Instituto Nacional de Washington, da Academia Real das Ciências e da Academia de Belas Artes de Lisboa, da Arcádia de Roma e de várias associações literárias do Brasil. Um dos fundadores do Conservatório Dramático e da Academia da Ópera Lírica e fundador da Revista Guanabara. Colaborou em muitas revistas de ciências e letras, sendo que foram publicadas na Revista Trimensal do Instituto muitos discursos e biografias. Membro e secretário da Sociedade de Literatura Brasileira (instalada em 7 de setembro de 1843, no Rio de Janeiro).
Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_Araújo_Porto-Alegre
Manuel José de Araújo Porto-Alegre, primeiro e único barão de Santo Ângelo (Rio Pardo, 29 de novembro de 1806 – Lisboa, 30 de dezembro de 1879), foi um escritor, político, jornalista, pintor, caricaturista, arquiteto, crítico e historiador de arte, professor e diplomata brasileiro. Um dos mais expressivos e versáteis intelectuais brasileiros dos meados do século XIX, viu-se colocado entre a memória da colônia e a emergência do império independente, e dividido entre o débito cultural para com a Europa e a necessidade de cultivar a brasilidade. No plano estético, tendo recebido uma formação neoclássica, abriu-se para outras influências e se tornou um dos primeiros românticos brasileiros. Compartilhou dos pensamentos e anseios de um influente grupo de intelectuais e políticos agregados em torno do imperador e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que estavam redesenhando o projeto da nação e concebendo meios de fazê-la progredir. Neste projeto, a reinterpretação da história nacional e o cultivo das artes e ofícios teriam um papel de relevo. Porto-Alegre transitou nos mais altos escalões e foi uma figura ativa nessa evolução política, cultural e institucional como teórico, articulista, organizador, administrador, pesquisador e professor. Discípulo favorito de Debret (um dos principais membros da Missão Artística Francesa), foi uma das figuras centrais na conceituação e estabilização do sistema de ensino artístico acadêmico, sendo professor e diretor da Academia Imperial de Belas Artes. Em sua produção destaca-se sua volumosa obra escrita, contemplando vários campos, incluindo literatura, filosofia, história, teologia, linguística, arqueologia e belas artes. Também deixou um pequeno legado em pintura e projetou alguns edifícios.
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