Segundo o DGLAB: "Notável médico, cientista e poeta português, de ascendência judaica, filho de Francisco de Castro e de Isabel Alvarez. Em Coimbra licenciou-se em Artes e em Medicina tendo praticado, como médico, em Lisboa. Tendo-se convertido, ao que se pensa, convictamente, ao catolicismo, sofreu, por via disso, tais pressões e enxovalhos da parte dos seguidores da religião hebraica que resolveu exilar-se em Espanha, França e, por fim, Itália. Neste último país entre Pisa e Florença, tal fama adquiriu que foi nomeado protofísico do grão duque Cosme II de Médicis, tendo leccionado na famosa Universidade de Pisa. D. Francisco Manuel de Melo, com mais maldade que justiça, por duas vezes, na Visita das Fontes e no Hospital das Letras, agrediria o eminente cientista, atribuindo-lhe «melhor musa que fé». A sua obra poética, de denso conceptismo de inspiração religiosa, encontra-se representada nos nossos cancioneiros barrocos."
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. I, Lisboa, 1989
Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Estêvão_Rodrigues_de_Castro
Estêvão Rodrigues de Castro ou, na forma latinizada, Stephanus Rodericus Castrensis (Lisboa, 1559 - Florença, 1638), foi um médico, filosofo e poeta português, cristão-novo, que viveu e atuou em Florença e em Pisa. Teve sua formação acadêmica inicial no Colégio das Artes da Companhia de Jesus de Coimbra. Estudou medicina na Universidade da mesma cidade, sendo aluno de grandes médicos da época, como Tomás Rodrigues da Veiga. Sua atuação enquanto poeta foi ressaltada por conta dos estudos de Teófilo Braga sobre a poesia em Portugal, onde Castro aparecia como representante da "Escola de Camões". Contudo, sua maior importância reside em sua produção médica e filosófica. Desde que chegou em Florença em 1609, se aproximou dos intelectuais galileanos, foi feito médico particular (Arquiatro) dos Grãos-Duques, atuou como conselheiro do grande Magistrado Sanitário de Florença na época da peste de 1630-33 e foi professor de medicina teórica na Universidade de Pisa. Na sua obra De meteoris microcosmi (1621), e em outras obras, como aquelas sobre a peste usadas pelo Magistrado florentino na época da referida epidemia, Castro sustenta, por uma nova formulação teórica, que o principio material constitutivo das coisas (Archeus) seria uno e indivisivel. O autor é tido por alguns estudiosos como sendo o inspirador do atomismo de Galileu Galilei.
Title | Translated | Genre | Year |
---|
Beginning year | Ending year | Description |
---|---|---|
1415 | 1580 | Expansão marítima portuguesa |
1572 | 1572 | Cultura: publicação de Os Lusíadas |
1580 | 1580 | Brasil Colônia: anexação de Portugal à Coroa Espanhola |
1592 | 1610 | Brasil Colônia: período do domínio francês no Maranhão |
1630 | 1654 | Brasil Colônia: período da segunda invasão holandesa em Pernambuco |
1624 | 1624 | Brasil Colônia: primeira invasão holandesa |
1637 | 1644 | Brasil Colônia: permanência no Brasil do Príncipe Maurício de Nassau |
1616 | 1616 | Ciência e religião: a Igreja Católica condena o livro de Copérnico que contém suas teorias astronômicas |
1500 | 1822 | Período Colonial no Brasil |
Comments
Add comment
This document has not been commented yet, leave your comment by clicking on "Add comment"
You need to login to comment on this work