Carlos Antonio Napion


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Information about the writer

  • Full name: Carlos Antonio Napion
  • Birth: 1757 - Turim, Itália
  • Decease: 1814 - Rio de Janeiro, RJ
  • Description: De acordo com Inocêncio, foi tenente general, conselheiro do Conselho Supremo Militar e da Justiça, inspetor geral de artilheria no arsenal do exército e sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa etc. Militou, primeiro na Itália, contra os franceses e assistiu à batalha de Novi. Foi a Portugal por convite de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, então ministro de Estado. Acompanhou a família real para o Brasil em 1807, onde morreu, em 1814.

Source(s) of data

  • MORAES, Rubens Borba de. Bibliographia Brasiliana. Los Angeles: UCLA; Rio de Janeiro: Kosmos, 1983. 2 v.
  • SILVA, Innocencio Francisco da. Diccionário Bibliographico Portuguez. Lisboa: Imprensa Nacional, 1859.

Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Antônio_Napion

Carlos Antônio Napion, ou Carlo Antonio Napione em italiano, (Turim, 30 de outubro de 1757 — Rio de Janeiro, 22 de junho de 1814) foi um químico piemontês que lutou contra os franceses e foi para Portugal a convite de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, alistando-se no Exército Português. Acompanhou José Bonifácio de Andrada e Silva em 1800, por sua viagem de inspeção mineralógica a Estremadura e à Beira. Foi o 10º ministro do Superior Tribunal Militar.Em 1807 foi feito brigadeiro, passando a exercer altos cargos como Inspetor Real do Exército e das oficinas e laboratórios de instrumentos bélicos. Acompanhou ao Brasil a corte portuguesa, quando da transferência desta ao Brasil em 1808. Continuando sua carreira militar, chegando a marechal-de-campo e a tenente-general. Foi Inspetor Geral da Artilharia e membro do Conselho Supremo Militar, tendo criado uma fábrica de pólvora na fazenda da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. O seu nome está ligado ao da Academia Militar das Agulhas Negras, inaugurada como Academia Real Militar, da qual foi o primeiro comandante. Napion é o patrono do Quadro de Material Bélico do Exército Brasileiro. O tenente-general Carlos Antônio Napion nasceu em Turim - Itália, em 1756. Sua história confunde-se com a do Material Bélico no Brasil. Revelou-se, desde cedo, um aficcionado pelo estudo da metalurgia E da química, buscando sempre o melhor aproveitamento militar para os metais. Em 1800, após a conquista da Itália por Napoleão Bonaparte, passa a servir ao Reino de Portugal como contratado. Veio para o Brasil em 1808, integrando a comitiva da família real. Aqui chegando, foram atribuídas ao tenente general Napion múltiplas e difíceis missões ligadas à defesa e implantação da Indústria Militar de Material Bélico, bem como ao ensino militar superior. No setor de Material Bélico, na função de Inspetor Geral Real, criou e dirigiu a Fábrica Estrela e o Arsenal de Guerra do Rio, ambas as raízes de toda a estrutura de Material Bélico do Exército. Foi também Inspetor Geral de Artilharia, ampliando a Real Fábrica de Armas da Conceição e aprimorando a estrutura das fortalezas da colônia. Como presidente da Junta Militar da Academia Real Militar, criada por D. João VI em 1810, coube a Napion organizá-la e dirigi-la, fato este que lhe conferiu o privilégio de ter sido o primeiro comandante das Academias Militares em terras brasileiras. Seu nome figura em primeiro lugar na galeria de ex-comandantes, localizada na Academia Militar das Agulhas Negras. Permaneceu nesta função até sua morte em 22 de junho de 1814. Seus restos mortais encontram-se no Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro. O precioso legado de realizações tornou-o merecedor do reconhecimento da instituição e do país, materializado através do decreto presidencial nº 59.068, de 12 de agosto de 1966 que o consagra Patrono do Quadro de Material Bélico. Foi condecorado com a grã-cruz da Ordem da Torre e Espada.

TitleGenreYear
Beginning yearEnding yearDescription
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